domingo, 4 de julho de 2010

DeTaLheS não fazem a diferença, será?

M E I A S

A s vezes pode parecer apenas um detalhe, que não faz muita diferença, mas hoje em dia, a MEIA ganhou maior destaque e cada vez mais há uma preocupação maior com esta peça. Há diferentes tipos de meias, podendo ser voltada para o dia-a-dia, mas esporte-casual ou social, e/ou para pratica de esporte. A preocupação e a criatividade com o design da meia também é uma novidade que se amplia cada vez mais. A meia passa a ser protagonista na composição de muitos looks. E cada vez mais aparece para fazer a diferença.


A História das Meias

A noiva do rei Felipe IV da Espanha encontrava-se em viagem para Madri. Era uma viagem cansativa e havia constantes paradas, pois cada cidade queria festejar a viajante e preparar uma recepção brilhante à futura rainha. Mais uma vez o cortejo parou. Segundo o cerimonial espanhol, vieram os cumprimentos. Depois entregaram à princesa um presente de casamento - uma caixinha dourada assentada numa almofada de veludo.Curiosa, a noiva abriu a caixa, fitou-a e deixou-a cair como se estivesse queimando. Parecia querer desmaiar. O seu séquito acorreu e o marechal da Corte lançou um olhar rápido para o terrível presente. No estojo dourado estava, nada mais, nada menos, um par de meias de seda. Era incrível! Apanhou a caixa e devolveu-a."Uma rainha não tem pernas!", disse ele friamente. Assim era naquele tempo.

A observação do marechal da Corte espanhola, que hoje parece cômica, significava que era o cúmulo do atrevimento pensar na existência das pernas de uma mulher, e ainda mais quando essa mulher era uma rainha.A moda de saias para as mulheres era até o chão. As saias mal deixavam ver a ponta dos pés. O que era permitido aos homens - mostrar as pernas - era vedado às mulheres. Era de muito mau gosto falar das pernas; quanto às meias, nem sequer se devia pensar em tal coisa.


Os governantes daquela cidade queriam oferecer qualquer coisa preciosa, um presente digno de rainha. E ao mesmo tempo era um artigo de que se podiam orgulhar, porque se tratava de uma perfeição de manufatura da sua cidade. Por isso escolheram as meias de seda, que representavam naquele tempo um artigo muito raro, um luxo.Talvez até a pobre princesa tivesse apreciado muito as meias de seda mas, como foram oferecidas de forma tão direta e em público, não lhe restava outra solução senão ficar chocada, ainda que intimamente isso a aborrecesse. Afinal de contas, oficialmente ela não tinha pernas.





Quem fez as primeiras meias?



Trezentos anos decorreram entre o espanto do presente das meias à noiva do rei e os grandes anúncios de meias de hoje. Uma longa distância não só na moda, mas também nos limites do que é permitido.Igualmente grande é a distância que vai desde as meias da Idade Média até as de náilon. Pertence às curiosidades da história da moda ver o longo caminho que percorreram as meias.Quem fez as primeiras meias? Não se sabe. A tecelagem era uma arte já conhecida no século XV, conforme o provam achados daquele tempo. Mas depois caiu no esquecimento, e só se impôs definitivamente no século XVI.Não foi por acaso que as meias reapareceram na Espanha. A moda espanhola, que dava o tom da moda européia entre 1550 e 1650, sobretudo a masculina, tinha necessidade de criar meias que não enrugassem nas pernas. fonte folha.uol.com.br



A importância do tipo de meia na prática de um esporte





Tão importante quanto saber escolher o calçado certo para o tipo de viagem que se pretende fazer, é saber escolher também a meia. Para cada atividade existe um tipo de mais adequado. Existem meias especiais para quem anda de bicicleta, para quem faz caminhada, para quem pratica esportes de aventura.As meias são divididas em três categorias: para trekking, são quentes ou frescas; aquelas para quem pratica esportes de aventura e buscam a alta performance; e as específicas para quem anda de bike. As dicas importantes são escolher uma meia com um bom elástico, que não deve comprimir muito; prestar atenção se ela tem bom sistema de transporte de suor; além de ser confortável, resistente e ter costuras planas, para não machucarem os pés.Antes de comprar o calçado é interessante pensar primeiro na meia que se pretende usar. Pois dependendo da espessura delas e levando-se em conta que os pés incham ao longo do dia, será necessário comprar o calçado com numeração maior.






As meias acolchoam, amortecem e isolam seus pés, absorvem a transpiração e reduzem o atrito entre a bota e o pé. Meias feitas de lã ou material sintético podem desempenhar todas estas funções, enquanto aquelas feitas de algodão não podem. O algodão absorve água demais, perdendo a capacidade de isolamento e aumentando a fricção entre o pé e a bota. A maioria dos escaladores veste dois pares de meia. Próximo à pele uma meia de polyester ou polipropileno transporta a transpiração do pé para a meia de fora. Sobre esta veste-se uma meia grossa de lã ou materiais sintéticos. É claro que existem muitas exceções. Um escalador de rocha quer seus calçados de rocha flexíveis para calçar como uma luva, e então costumam usar somente um par de meias finas. Um trekker usando tênis ou sandália em um dia quente, mantém os pés frios usando somente um par de meias, enquanto um escalador invernal pode vestir três pares de meias dentro de suas botas. Mantenha sempre seus dedos livres o suficiente para se mexerem. Três pares de meia justas dão menos proteção que dois pares folgados, principalmente se o último dos três pares aperta e diminui a circulação. Antes de vestir as meias, pense em colocar proteções para calos ou verrugas, ou esparadrapo nos lugares com tendência a formar bolhas, tais como atrás do calcanhar. As proteções para calos são extremamente valiosas quando as bolhas estouram em botas novas ou no começo da estação de escalada, antes que seus pés tenham adquirido resistência. Outra alternativa contra as bolhas são os pós e talcos, que podem ser borrifados dentro das meias e botas. Em expedições com o tempo frio, uma meia com “barreira de vapor” pode ser usada entre as duas camadas de meia principais. Delineadores de barreira de vapor mantêm a umidade próxima do seu pé e evitam que a transpiração molhe suas meias finas. Elas também mantêm seu pé aquecido inibindo a evaporação do suor. Em temperaturas congelantes, estas meias reduzem o perigo de gangrena produzida pelo frio, mas com o tempo a umidade que é mantida dentro pode causar rachaduras nos pés, que também é um sério problema. Se você usar meias com barreira de vapor, seque seus pés cuidadosamente ao menos uma vez ao dia. Palmilhas adicionadas às botas proporcionam isolamento e amortecimento extras. Palmilhas sintéticas não absorvem água, não ficam amassadas quando úmidas e têm uma estrutura moldada que ajuda a ventilação dos pés. Todas as palmilhas feitas de feltro, couro e pele de carneiro absorvem umidade e devem ser removidas quando as botas estão secando. Quando experimentar botas novas coloque as palmilhas que você pretende usar.





Informação extraída de : http://www.webventure.com.br/vela/conteudo/noticias/index/id/17190






Ronaldo Fraga - SPFW Verão 2011

A uma trilha que parece contar histórias por entre-linhas, embalada num ritmo instrumental, oras popular, oras erudito, mas muito familiar... Ronaldo Fraga apresentou a coleção "Verdinho básico", marcada por muitos vestidinhos curtos, tons pastéis, com uma discreta braileiridade nas cores, mas com muita identidade na composição de toda a matéria/ coleção, enriquecida com trabalhos artesanais, de artesões de Paraíba e Pernambuco, que trabalham a renda e o boradado. A estampa , com certeza, não poderia faltar. Além disso a coleção é feita em cima do algodão orgânico, resgatando a preocupação com o meio ambiente e a valorização do natural. Cabelos, leggins e luvas metalizadas quebram um pouco o tom pastel e dão mais vida a coleção.

RESUMÃO SPFW VERÃO 2010/2011

SPFW: Balanço geral!
06/2010

A edição Verão 10/11 do São Paulo Fashion Week, sob a direção geral de Paulo Borges, continua confirmando o talento e a importância da moda brasileira. A maioria das coleções soube dosar boas imagens de moda sem esquecer do lado comercial – gerando, portanto, o esperado desejo de consumo. Na moda feminina, primor na execução das peças, cartela de cores extensa, silhuetas diversas e modelagens variadas: muitas peças emblemáticas, que garantem uma imagem impactante.
Além de muita elegância na moda praia, tivemos coleções masculinas contemporâneas, surpreendentes e com pitadas de ousadia. Destaque também para uma moda autoral, que garante seu espaço com Erika Ikezili, João Pimenta e Fernanda Yamamoto. Agora, é esperar as adaptações – ou não - das marcas e ver o que nos espera nas lojas.

Algumas apostas para o Verão pós-SPFW:

Transparências: tecidos transparentes, geralmente usados em sobreposições, marcaram grande parte dos desfiles. (Neon, Adriana Degreas, Colcci, Animale, Osklen, Fernanda Yamamoto) Vestidos: predomínio dos curtos, mas os longos - principalmente levemente fluidos - também têm seu lugar. Destaque para os mais retos, estilo anos 60. (Priscila Darolt, Alexandre Herchcovitch, Osklen, André Lima)
Brilho: através de bordados ou mesmo tecidos como seda e tafetá, os brilhos garantem glamour e são tendência já há algumas estações. (Alexandre Herchcovitch masculino, Samuel Cirnansck, Wilson Ranieri).
BRASILIDADE- SEJA de forma literal (Jefferson Kulig) ou como referência (Maria Bonita, Amapô, Água de Coco), várias marcas apostaram na brasilidade como tendência. Cores: embora tons neutros e pastéis também tenham se destacado, o verão é das cores: muitas! Degradês são bem-vindos. (Alexandre Herchcovitch, Lino Villaventura, Amapô) Informações extraídas de :